Todo mundo diria que o treinamento de funcionários deve ser acessível a todos. Mas há algo enganoso nessa declaração. A própria frase – treinamento acessível – implica que há um lugar para treinamento que não é acessível. E, enquanto aquele lugar fez existir, ele deve por agora, estar bem fora do mapa.
O treinamento tem que ser um treinamento para todos. Se não for, ele cria desigualdades, oportunidades perdidas e um desequilíbrio dentro da sua organização. Projetar um treinamento acessível não é apenas “a coisa certa a fazer”, é “a coisa mais mutuamente benéfica” a se fazer. Mas, isso não acontece por conta própria. É preciso pensar e planejar para acertar.
E começa identificando o que exatamente você está tentando fazer ao projetar cursos de treinamento acessíveis.
Desafios de treinamento enfrentados por PCDs
Todo mundo é diferente. E produzir uma lista de verificação definitiva dos desafios que as pessoas podem enfrentar com o design de eLearning pode ser um desafio em si. Sim, existem padrões de acessibilidade na web que identificam a maioria das necessidades do usuário. E esses padrões devem formar a base de seu projeto de eLearning. Mas como eles se relacionam com o e-Learning, especificamente?
Para ajudar a vincular os dois, destacamos alguns dos desafios de acessibilidade mais comuns e os colocamos no contexto do treinamento online:
- Sessões de treinamento ao vivo: podem ser difíceis de acompanhar para pessoas com deficiência auditiva.
- Sessões de treinamento pré-gravadas: Não ser capaz de pedir esclarecimentos ou suporte adicional pode ser problemático para pessoas com deficiência sensorial ou de aprendizagem.
- Exercícios de arrastar e soltar: Pessoas com deficiência motora podem ter dificuldades com a destreza física necessária para realizar este exercício.
- Documentos PDF: o que parece texto em PDFs, geralmente é a imagem de um texto. Isso pode ser confuso para pessoas cegas ou amblíopes que usam software de leitura de tela visual.
- Avaliações e testes cronometrados : para pessoas com TDAH, AHD, ADD, dislexia ou outras dificuldades de aprendizagem, tarefas fixas e testes cronometrados podem ser desafiadores.
- Uma IU totalmente baseada em cores: uma IU que usa cores como sua única ferramenta de navegação será menos fácil de seguir para pessoas daltônicas.
- Aprendizado móvel: telas pequenas, o potencial para distúrbios físicos, ruído periférico e notificações geradas por telefone podem ser estressantes para pessoas com algumas deficiências sensoriais ou de aprendizagem.
Estes são alguns exemplos comuns. Mas, se você deseja construir um programa de treinamento verdadeiramente inclusivo e olhar além das diretrizes genéricas de acessibilidade da web, por que não ir diretamente aos seus funcionários?
Por exemplo, quando você embarca novos funcionários e os apresenta ao seu LMS, esta pode ser uma boa oportunidade para solicitar ajustes razoáveis ou requisitos de treinamento específicos. E, para saber mais sobre as necessidades dos funcionários existentes, por que não realizar uma breve pesquisa interna?
10 maneiras de aumentar a acessibilidade no e-Learning
Então, o que você precisa fazer para oferecer um treinamento acessível? Listados abaixo estão 10 maneiras específicas de tornar seu design de eLearning acessível e inclusivo. Esta lista não é definitiva, mas é um bom lugar para começar.
E, lembre-se, você não precisa lidar com isso sozinho. Ter um sistema de gerenciamento de aprendizagem (LMS) com recursos de acessibilidade integrados pode ser uma verdadeira virada de jogo. Ser capaz de adicionar legendas a vídeos ou integrar-se com plataformas de webconferência para que você possa armazenar e compartilhar gravações de sessões ao vivo, todas de dentro de seu LMS, torna as coisas mais fáceis para você e seus alunos.
Fonte: TalentLMS